segunda-feira, 19 de julho de 2010

Feliz em tê-los

Meio chatos,
protetores,
mulatos,
encantadores.

Já bem vividos,
conselheiros,
já bem antigos
companheiros.

Esquecida ela,
reclamão ele,
ele reclama do esquecimento dela
e ela não esquece as reclamações dele.

Há dezessete anos
eu pude conheçe-los,
por dezessete anos
sou feliz por tê-los.

Não agredeço
por me pôr no mundo,
vocês fizeram muito mais.
E esclareço:
sinto um orgulho profundo,
me orgulho de MEUS PAIS.

2 comentários:

Eduardo Pires disse...

Boa meu garoto, é o bem mais precioso que temos. E bem descrito por você.

Abraços

Teresa Cristina disse...

Oi, Vitor, imagino a alegia de seus pais!!!! Bonito poema!