- O que você quer comigo? - ela berrava em meio a um choro desesperado em vão, pois nenhuma resposta era dada.
Ele terminou sua janta e se ausentou. Ela reparou que havia uma faca na mesa. Levantou-se com a cadeira junto e agarrou a faca de costas. Sentou-se e começou o trabalho de cortar as cordas que a amarravam. Terminou de cortar e correu para fora da casa. Ele a observou correndo para fora enquanto pensava "O jogo começou".
Ela corria pela floresta que cercava a casa do sujeito sempre olhando para trás para saber se ele a perseguia.
- Você sabe que não pode fugir - ela ouviu uma voz a sua frente falar e quando menos percebeu, lá estava ele, o homem que a raptara, na sua frente. Ela então correu em outra direção enquanto ouvia os ecos da voz do homem berrando - Pare de tentar - ele dizia- Você sabe que é impossível. Grite o quanto quiser, ninguém te escutará.
Ela corria o mais rápido que podia. Tropeçou. Fora o suficiente para que ele a alcançasse. Forçou seu corpo contra o chão, tirou uma faca da cintura e cortou-lhe a roupa. Sim, era a vítima mais perfeita que já havia conseguido, tinha essa certeza agora que a via nua a sua frente. Ela não se mexia com medo da faca. Cortou-lhe o rosto e lambeu a ferida. Deixou seu instinto animal guiá-lo. Cortava-a, enquanto estuprava-a enquanto dizia "Grite, só torna tudo mais divertido". Matou-a por fim, deixou o corpo ali e voltou para a casa.
Mais tarde naquele ano a polícia acharia o corpo não só daquela menina, mas de várias outras floresta adentro, porém nunca acharia o sujeito que as tinha estuprado e assassinado, este já se encontrava bem longe.